O aminoácido L-teanina (γ-N-etilglutamina), ocorre naturalmente nas folhas do chá e nas áreas comestíveis dos cogumelos xerocomus badius. O chá verde e o chá preto são feitos com a mesma planta. O chá preto é fabricado através da fermentação, enquanto o chá verde não é fermentado. O chá verde tem sido uma base da medicina chinesa por mais de 3 milênios, e é usado de forma medicinal tanto em combinação com outras ervas quanto por conta própria, na forma de um líquido concentrado, para melhorar a resistência e a concentração. A quantidade de L-teanina depende de onde a planta do chá é cultivada, dos métodos de produção e do tempo de cultivo. Diferentes espécies de chá, como o Camellia sinensivar, têm concentrações mais altas de L-teanina do que o mais conhecido C. sinensis. Uma forma sintética de L-teanina (sunteanina™) também está disponível. 

A L-teanina é amplamente utilizada em países asiáticos para tratar uma variedade de problemas médicos e mentais, e está rapidamente ganhando popularidade nos países ocidentais. A cafeína, o outro grande constituinte do chá, aumenta os níveis cerebrais de acetilcolina e dopamina, resultando em melhor atenção, cognição e humor. Os efeitos cognitivos benéficos da cafeína ocorrem mais rapidamente que os da L-teanina, pois a cafeína é absorvida mais rapidamente, chegando a níveis de pico depois de 30 minutos quando comparado ao nível de pico de L-teanina, que ocorre em 50 minutos depois do consumo. Além da L-teanina e da cafeína, as folhas de chá contêm outros constituintes, que conferem uma variedade de benefícios à saúde, incluindo os aminoácidos glutamina, arginina, serina e alanina e os compostos fenólicos epigalocatequina, epicatequina galato, epicatequina e epigalocatequina galato (substâncias chamadas de ‘catequinas’). O matcha é uma preparação especial do chá verde, que contém níveis mais altos de compostos fitoquímicos benéficos, quando comparado ao chá verde comum. 

Estudos em animais e humanos apoiam a tese de que a L-teanina reduz a resposta subjetiva ao estresse, aumenta o desempenho cognitivo, melhora a qualidade do sono e tem efeitos protetores contra doenças crônicas, doenças cardiovasculares, obesidade e resfriado. Diferentes constituintes do chá verde, que incluam L-teanina, cafeína e catequinas, podem ajudar a prevenir a síndrome metabólica e a obesidade. A L-teanina reduz os danos oxidativos causados por espécies reativas do oxigênio (os conhecidos ‘radicais livres’), aumenta a concentração de glutationa no fígado, melhorando a capacidade das enzimas hepáticas – como a superóxido dismutase – de remover toxinas do sangue. Descobertas de pesquisas sugerem que a L-teanina tem benefícios anti-idade. As catequinas do chá verde podem ter atividades antimicrobianas e antivirais benéficas. No trato gastrointestinal, foi demonstrado que o chá verde pode ativar antioxidantes intracelulares, que inibem a formação de carcinogênicos. 

A L-teanina e os transtornos neuropsiquiátricos

L-teanina pode melhorar o aprendizado, a memória e a função cognitiva, segundo estudos, além de melhorar a atenção seletiva durante tarefas mentais. Estudos epidemiológicos suportam a tese de que o consumo regular do chá feito com as folhas da Camellia sinensis é associado a uma menor incidência de declínio cognitivo, além de melhora no humor e maior capacidade de lidar com o estresse. A L-teanina é uma terapia promissora para a esquizofrenia, e pode ter efeitos benéficos em transtornos de humor, déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e transtorno bipolar.

Estudos controlados por placebo investigaram os efeitos da L-teanina, por conta própria ou em combinação com a cafeína, no humor e no desempenho cognitivo, descobrindo que o funcionamento cognitivo é melhorado em resposta a um tratamento combinado, mas não em resposta à L-teanina sozinha. Duas meta-análises de intervenções humanas, estudando os efeitos agudos psicoativos dos constituintes do chá no humor e no desempenho cognitivo, encontraram evidências de que a L-teanina melhora o relaxamento autodiagnosticado e reduz sensações subjetivas de tensão, enquanto a cafeína melhora o desempenho em tarefas cognitivas desafiadoras e aumenta os níveis de atenção e vigor. 

Estudos em animais apoiam a tese de que a L-teanina cruza rapidamente a barreira hematoencefálica, aumenta os níveis cerebrais de serotonina, GABA e dopamina, liga-se aos receptores de glutamato e NMDA e pode aumentar os níveis de fatores neurotróficos derivados do cérebro (BDNF). O consumo de L-teanina em longo prazo (mais de 3 ou 4 semanas) pode ter benefícios neuroprotetores gerais, mediados por um aumento na síntese de BDNF no hipocampo, uma área do cérebro que tem um papel central na consolidação da memória. Acredita-se que todos esses efeitos resultam em uma redução na ansiedade. 

Como a L-teanina costuma ser ingerida em conjunto com a cafeína e outros constituintes bioativos do chá, muitos estudos têm investigado os efeitos combinados da L-teanina e a da cafeína no humor e na capacidade cognitiva. 

A L-teanina, a ansiedade e o estresse

Os efeitos de combate à ansiedade da L-teanina são mediados por diferentes mecanismos, incluindo uma atividade melhorada das ondas alfa do cérebro, um aumento na síntese de GABA e o seu papel como um fraco antagonista dos receptores de glutamato AMPA. Os benefícios calmantes gerais da L-teanina são refletidos em um aumento na atividade elétrica cerebral na faixa de frequência alfa (8 a 13 Hz). Alterações na atividade elétrica cerebral, medidas por eletroencefalogramas (EEG), são dependentes da dosagem, e são similares às mudanças benéficas no EEG observadas na meditação, incluindo um aumento nas ondas alfa nas regiões occipital e parietal. Foi demonstrado que o aumento nas ondas alfa continua por 60 minutos depois da aplicação de uma dose de 200 mg de L-teanina, e esse efeito foi mais prevalente em indivíduos com casos mais severos de ansiedade. Finalmente, foi descoberto que a ingestão do chá verde rico em L-teanina reduz a hipertrofia adrenal em ratos expostos ao estresse crônico. 

Indivíduos que bebem chá verde para reduzir o estresse ou a ansiedade podem sentir maiores efeitos calmantes do que estimulantes, dependendo das quantidades relativas de L-teanina e cafeína em espécies particulares de chá, além da forma como o chá é preparado. Um efeito calmante geral costuma ser sentido dentro de 30 a 40 minutos depois que a L-teanina é tomada em uma dose de 50 a 200 mg, e normalmente dura de 8 a 10 horas. Sintomas moderados de ansiedade costumam apresentar uma resposta a um regime de 200 mg uma ou duas vezes por dia. A ansiedade mais severa pode exigir doses de 600 mg a 800 mg por dia, tomados em incrementos de 100 mg a 200 mg em intervalos durante o dia. Ao contrário das benzodiazepinas e de outros medicamentos prescritos para a ansiedade, a L-teanina não causa sonolência, reflexos lentos ou baixa concentração, e não há risco de se desenvolver tolerância ou dependência. Não há relatos de efeitos adversos sérios ou interações medicamentosas entre a L-teanina e medicamentos psicotrópicos ou outros produtos naturais. 

Descobertas de estudos sobre os efeitos da L-teanina na ansiedade-estado ainda são inconsistentes. As diferenças observadas nos resultados provavelmente são relacionadas a diferentes populações de pacientes examinados, bem como ao fato de que alguns estudos investigaram a cafeína em combinação com a L-teanina. Um estudo controlado por placebo, que comparou a L-teanina em doses de 200 mg/dia com a benzodiazepina alprazolam, encontrou evidências de efeitos ansiolíticos gerais, mas não determinou uma redução na ansiedade-estado experimentalmente induzida. Por outro lado, dois outros estudos relataram reduções significativas nas medidas de estresse subjetivo, como reduções na frequência cardíaca e na pressão arterial, em resposta à mesma dose de L-teanina. Em um estudo de 4 semanas controlado por placebo (N = 30), adultos sem doenças psiquiátricas, randomizados para tomarem 200 mg/dia de L-teanina, demonstraram reduções significativamente maiores na ansiedade-estado, além de uma melhor qualidade do sono, quando comparados ao grupo do placebo. Em um pequeno estudo controlado por placebo, 16 voluntários adultos saudáveis foram randomizados para tomarem 200 mg/dia de L-teanina, 1 mg de alprazolam ou um placebo, enquanto eram monitorados durante um estado relaxado e uma condição de ansiedade aguda experimentalmente induzida. A L-teanina apresentou alguns efeitos relaxantes durante a condição de base, mas nem o alprazolam nem a L-teanina apresentaram efeitos ansiolíticos maiores que o placebo, tanto durante o estado relaxado quanto no estado de ansiedade experimentalmente induzida. 

Em um estudo de 10 semanas controlado por placebo (N = 46), adultos com um diagnóstico DSM-5 de transtorno de ansiedade generalizada foram randomizados, para receber L-teanina (450 a 900 mg/dia) ou um placebo, enquanto continuavam a tomar suas medicações atuais. O grupo da L-teanina não apresentou um desempenho melhor que o grupo do placebo em medidas de redução de ansiedade ou melhora na qualidade do sono. Em um pequeno estudo controlado por placebo (N = 34), adultos saudáveis com idades entre 18 e 40 anos receberam uma bebida com L-teanina ou um placebo e, em seguida, foram sujeitos a um estressor cognitivo de multitarefas. O grupo da L-teanina apresentou uma resposta ao estresse significativamente menor quando comparado ao placebo, uma hora depois da ingestão da bebida. Outro estudo – com uma bebida de nutrientes contendo 200 mg de L-teanina, 1 mg de fosfatidilserina, 10 mg de camomila e 25 mg de glicerilfosforilcolina – demonstrou respostas ao estresse significativamente reduzidas depois de 1 hora da ingestão da bebida, além de uma significativa redução nos níveis de sérum de cortisol depois de 3 horas da ingestão. 

A L-teanina e outros distúrbios psiquiátricos

Um estudo controlado por placebo descobriu que 100 mg de L-teanina, tomada duas vezes por dia, apresentaram uma qualidade do sono significativamente melhorada em garotos com TDAH, o que sugere que a L-teanina pode ser uma terapia adjunta efetiva no tratamento do TDAH. A L-teanina não causa sonolência, porém, tomar 200 mg de L-teanina na hora de dormir pode melhorar a qualidade do sono, através da redução da ansiedade. 

Descobertas emergentes suportam a tese de que a L-teanina pode ter efeitos benéficos em sintomas de humor depressivo e psicose. Em um estudo clínico aberto de 8 semanas (N = 20), adultos diagnosticados com transtorno depressivo severo, quando tratados com 250 mg/dia de L-teanina, relataram melhoras no humor, na ansiedade e na qualidade do sono . 

A L-teanina também pode ter efeitos benéficos na ansiedade ligada à psicose. Descobertas de um estudo de 8 semanas controlado por placebo suportam a tese de que o tratamento conjunto com L-teanina em indivíduos com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo pode reduzir os níveis de ansiedade. Efeitos benéficos do tratamento conjunto de L-teanina nessa população podem ser mediados por melhoras no nível de cortisol e no fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Um tratamento combinado, contendo o neuroesteroide pregnelona e o aminoácido L-teanina, pode ter efeitos benéficos nos sintomas de psicose. Em um estudo duplo-cego de 8 semanas controlado por placebo (N = 40), adultos com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo, que apresentavam uma resposta insuficiente a antipsicóticos, foram randomizados para tomarem pregnenolona (50 mg/dia) com L-teanina (400 mg/dia) ou um placebo, enquanto continuavam a tomar seu medicamento antipsicótico. Ao final do estudo, o grupo que recebeu a pregnenolona com L-teanina apresentou significativamente menos sintomas de psicose, como embotamento afetivo, anedonia e escassez de fala, além de uma redução significativa na ansiedade e melhora no funcionamento geral, quando comparado ao grupo que tomou o placebo. 

A L-teanina, a doença vascular cerebral e o derrame

Descobertas de estudos em animais sugerem que a L-teanina pode ajudar a prevenir a doença vascular cerebral, além de reduzir o impacto de acidentes vasculares cerebrais (ex.: derrame). Os efeitos neuroprotetores da L-teanina ligados a uma isquemia cerebral transiente podem ser relacionados à sua ação como uma antagonista dos receptores de glutamato AMPA. Ratos tratados com L-teanina (0,3 a 1 mg/kg), antes de serem sujeitos a repetidos episódios de isquemia cerebral induzida experimentalmente, apresentaram uma redução significativa no impedimento da memória espacial, além de uma redução significativa na morte neuronal. 

Referências:

  1. Bond, A.; Lader, M. The use of analogue scales in rating subjective feelings. Br. J. Med. Psychol. 1974, 47, 211–218. 
  2. Boros, K., N. Jedlinszki and D. Csupor, 2016. Theanine and caffeine content of infusions prepared from commercial tea samples.Theanine and caffeine content of infusions prepared from commercial tea samples. Pharmacog. Mag., 12: 75-79.
  3. Camfield DA, Stough C, Farrimond J, Scholey AB. (2014) Acute effects of tea constituents L-theanine, caffeine, and epigallocatechin gallate on cognitive function and mood: a systematic review and meta-analysis. Nutr Rev.;72(8):507-22. 
  4. Chu, D.C., 1997. Green Tea-Its Cultivation, Processing of the Leaves for Drinking Materials and Kinds of Green Tea. In: Chemistry and Applications of Green Tea, Yamamoto, T., J.R. Lekh, D.C. Chu and M. Kim (Eds.)., CRC Press, Boca Raton, pp: 1-11.
  5. Culetu, A., B. Fernandez-Gomez, M. Ullate, M.D. del Castillo and W. Andlauer, 2016. Effect of theanine and polyphenols enriched fractions from decaffeinated tea dust on the formation of Maillard reaction products and sensory attributes of breads. Food Chem., 197: 14-23.
  6. Dietz C, Dekker M. (2017) Effect of Green Tea Phytochemicals on Mood and Cognition. Curr Pharm Des. 2017;23(19):2876-2905. 
  7. Egashira N, Ishigami N, Pu F, Mishima K, Iwasaki K, Orito K, Oishi R, Fujiwara M. (2008) Theanine prevents memory impairment induced by repeated cerebral ischemia in rats. Phytother Res. 2008 Jan;22(1):65-8.
  8. Einöther SJ, Giesbrecht T. (2013) Caffeine as an attention enhancer: reviewing existing assumptions. Psychopharmacology (Berl). 2013 Jan;225(2):251-74. 
  9. Einother, S.J.; Martens, V.E. Acute effects of tea consumption on attention and mood. Am. J. Clin. Nutr. 2013, 98, 1700S–1708S. 
  10. Gong, Y., Y. Luo, J.A. Huang, J. Zhang, Y. Peng, Z. Liu and Z. Baolu, (2012). Theanine improves stress resistance in Caenorhabditis elegans. J. Funct. Foods, 4: 988-993.
  11. Haskell, C.F.; Dodd, F.L.; Wightman, E.L.; Kennedy, D.O. (2013) Behavioural effects of compounds co-consumed in dietary forms of caffeinated plants. Nutr. Res. Rev., 26, 49–70. 
  12. Haskell, C.F.; Kennedy, D.O.; Milne, A.L.; Wesnes, K.A.; Scholey, A.B. (2008) The effects of L-theanine, caffeine and their combination on cognition and mood. Biol. Psychol. 2008, 77, 113–122. 
  13. Heiss, M.L. and R.J. Heiss, 2008. The Story of Tea: A Cultural History and Drinking Guide. Ten Speed Press, Berkeley, CA/Toronto, Canada.
  14. Hidese S, Ota M, Wakabayashi C, Noda T, Ozawa H, Okubo T, Kunugi H. Effects of chronic l-theanine administration in patients with major depressive disorder: an open-label study. Acta Neuropsychiatr. 2017 Apr;29(2):72-79. 
  15. Higashiyama A, Htay HH, Ozeki M, et al. (2011) Effects of l-theanine on attention and reaction time response. J Funct Foods.;3:171–178.
  16. Higashiyama, A., H.H. Htay, M. Ozeki, L.R. Juneja and M.P. Kapoor, 2011. Effects of L-theanine on attention and reaction time response. J. Funct. Foods, 3: 171-178.
  17. Hintikka J, Tolmunen T, Honkalampi K, et al. (2005) Daily tea drinking is associated with a low level of depressive symptoms in the Finnish general population. Eur J Epidemiol.;20:359–363.
  18. Hiroshi Kunugi, Shinsuke Hidese, Shintaro Ogawa, Miho Ota, Zenta Yasukawa, and Makoto Ozeki (2019) Effects of Chronic L-theanine on Stress-related Symptoms and Cognitive Function in a Non-clinical Population: A Randomized Controlled Trial (P06-106-19) Curr Dev Nutr. 13;3(Suppl 1). pii: nzz031.P06-106-19.
  19. Hozawa A, Kuriyama S, Nakaya N, et al. (2009) Green tea consumption is associated with lower psychological distress in a general population: the Ohsaki Cohort 2006 Study. Am J Clin Nutr. 2009; 90:1390–1396.
  20. Ikeda, I. (2008) Multifunctional effects of green tea catechins on prevention of the metabolic syndrome. Asia Pac J Clin Nutr. 2008;17 Suppl 1:273-4.
  21. Ito, K.; Nagato, Y.; Aoi, N.; Juneja, L.R.; Kim, M.; Yamamoto, H.; Sugimoto, S. (1998) Effects of L-theanine on the release of alpha-brain waves in human volunteers. Nippon N¯ogei Kagakukaishi, 72, 153–157.
  22. Jang, S.I., M.H. Jun, H.S. Lillehoj, R.A. Dalloul, I.K. Kong, S. Kim and W. Min, 2007. Anticoccidial effect of green tea-based diets against Eimeria maxima. Vet. Parasitol., 144: 172-175.
  23. Juneja, L. R., Chu, D.-C., Okubo, T., et al. (1999). L-theanine, a unique amino acid of green tea, and its relaxation effect in humans. Trends in Food Science Technology, 10, 199–204.
  24. Kakuda, T. (2002) Neuroprotective effects of the green tea components theanine and catechins. Biol Pharm Bull. 2002 Dec;25(12):1513-8.
  25. Kakuda, T. (2011) Neuroprotective effects of theanine and its preventive effects on cognitive dysfunction. Pharmacol Res. 2011 Aug;64(2):162-8. 
  26. Kakuda, T., Nozawa, A., Unno, T., et al. (2000). Inhibiting effects of theanine on caffeine stimulation evaluated by EEG in the rat. Bioscience Biotechnology Biochemistry, 64, 287–293.
  27. Kakuda, T.; Nozawa, A.; Sugimoto, A.; Niino, H. (2002) Inhibition by theanine of binding of [3H] AMPA, [3H] kainate, and [3H] MDL 105,519 to glutamate receptors. Biosci. Biotechnol. Biochem., 66, 2683–2686.
  28. Kardashev A, Ratner Y, Ritsner MS. (2018) Add-On Pregnenolone with L-Theanine to Antipsychotic Therapy Relieves Negative and Anxiety Symptoms of Schizophrenia: An 8-Week, Randomized, Double-Blind, Placebo-Controlled Trial. Clin Schizophr Relat Psychoses.;12(1):31-41. 
  29. Kimura K, Ozeki M, Juneja LR, et al. (2007) L-Theanine reduces psychological and physiological stress responses. Biol Psychol.;74:39–45.
  30. Koo, M., Cho, C. (2004) Pharmacological effects of green tea on the gastrointestinal system. Eur J Pharmacol. 2004 Oct 1;500(1-3):177-85.
  31. Lardner, A., (2014) Neurobiological effects of the green tea constituent theanine and its potential role in the treatment of psychiatric and neurodegenerative disorders. Nutr Neurosci. 2014 Jul;17(4):145-55. 
  32. Li, G., Y. Ye, J. Kang, X. Yao and Y. Zhang et al.,( 2012). L-Theanine prevents alcoholic liver injury through enhancing the antioxidant capability of hepatocytes. Food Chem. Toxicol., 50: 363-372.
  33. Li, L., X.R. Wang, Y. Xiong, W.K. Ren and M. Huang et al., 2013. L-theanine: A promising substance in tumor research. J. Food Agric. Environ., 11: 25-27.
  34. Lu K, Gray MA, Oliver C, Liley DT, Harrison BJ, Bartholomeusz CF, Phan KL, Nathan PJ. (2004) The acute effects of L-theanine in comparison with alprazolam on anticipatory anxiety in humans. Hum Psychopharmacol.;19(7):457-65.
  35. Lyon MR, Kapoor MP, Juneja LR. (2011) The effects of L-theanine (Suntheanine®) on objective sleep quality in boys with attention deficit hyperactivity disorder (ADHD): a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial. Altern Med Rev. 2011 Dec;16(4):348-54.
  36. Mason, R. (2001). 200 mg of Zen: L-theanine boosts alpha waves, promotes alert relaxation. Alternative and Complementary Therapies, 7, 91–95.
  37. Miodownik C, Maayan R, Ratner Y, Lerner V, Pintov L, Mar M, Weizman A, Ritsner MS. (2011) Serum levels of brain-derived neurotrophic factor and cortisol to sulfate of dehydroepiandrosterone molar ratio associated with clinical response to L-theanine as augmentation of antipsychotic therapy in schizophrenia and schizoaffective disorder patients. Clin Neuropharmacol. 2011 Jul-Aug;34(4):155-60. 
  38. Muhammad Saeed, Mohamed Ezzat Abd El-Hack, Mahmoud Alagawany, et al. (2017) Review Article Phytochemistry, Modes of Action and Beneficial Health Applications of Green Tea (Camellia sinensis) in Humans and Animals, International Journal of Pharmacology 13(7):698-708
  39. Nathan PJ, Lu K, Gray M, Oliver C. (2006) The neuropharmacology of L-theanine(N-ethyl-L-glutamine): a possible neuroprotective and cognitive enhancing agent. J Herb Pharmacother. 2006;6(2):21-30.
  40. Rao TP, Ozeki M, Juneja LR. (2015) In Search of a Safe Natural Sleep Aid. J Am Coll Nutr. 2015;34(5):436-47. 
  41. Rogers PJ, Smith JE, Heatherley SV, et al. (2008) Time for tea: mood, blood pressure and cognitive performance effects of caffeine and theanine administered alone and together. Psychopharmacology (Berl).;195:569–577.
  42. Saito, K., M. Ikeda and H. Kametani, 2011. Theanine in the tea roots attenuates memory deficits in the aged rats. Free Radical Biol. Med., Vol. 51. 
  43. Sarris J, Byrne GJ, Cribb L, Oliver G, Murphy J, Macdonald P, Nazareth S, Karamacoska D, Galea S, Short A, Ee C, Birling Y, Menon R, Ng CH. (2019) L-theanine in the adjunctive treatment of generalized anxiety disorder: A double-blind, randomised, placebo-controlled trial, J Psychiatr Res.;110:31-37. 
  44. Shacham, S. (1983) A shortened version of the Profile of Mood States. J. Pers. Assess., 47, 305–306. 
  45. Shen, H., X. Shen, R. Wang and M. Wu, 2011. Effects of theanine on cerebral ischemia-reperfusion injury in rats. J. Hygiene Res., 40: 684-687.
  46. Song JM, Seong BL. (2007) Tea catechins as a potential alternative anti-infectious agent. Expert Rev Anti Infect Ther. 2007 Jun;5(3):497-506.
  47. Song, H.J., Y.D. Kim, M.J. Jeong, M.S. Ahn, S.W. Kim, J.R. Liu and M.S. Choi, 2015. Rapid selection of theanine-rich green tea (Camellia sinensis L.) trees and metabolites profiling by Fourier transform near-infrared (FT-IR) spectroscopy. Plant Biotechnol. Rep., 9: 55-65.
  48. Tamano, H.; Fukura, K.; Suzuki, M.; Sakamoto, K.; Yokogoshi, H. (2014) Takeda, A. Advantageous effect of theanine intake on cognition. Nutr. Neurosci., 17, 279–283.
  49. Thangarajan, S., A. Deivasigamani, S.S. Natarajan, P. Krishnan and S.K. Mohanan, 2014. Neuroprotective activity of L-theanine on 3-nitropropionic acid-induced neurotoxicity in rat striatum. Int. J. Neurosci., 124: 673-684.
  50. Türközü D, Şanlier N. (2017) L-theanine, unique amino acid of tea, and its metabolism, health effects, and safety. Crit Rev Food Sci Nutr. 24;57(8):1681-1687. 
  51. Unno K, Hara A, Nakagawa A, Iguchi K, Ohshio M, Morita A, Nakamura Y. (2016) Anti-stress effects of drinking green tea with lowered caffeine and enriched theanine, epigallocatechin and arginine on psychosocial stress induced adrenal hypertrophy in mice. Phytomedicine. 2016 Nov 15;23(12):1365-1374. 
  52. Van der Pijl PC, Chen L, Mulder TPJ. (2010) Human disposition of L-theanine in tea or aqueous solution. J Funct Foods.;2:239–244.
  53. Vuong, Q.V., M.C. Bowyer and P.D. Roach, 2011. L-Theanine: Properties, synthesis and isolation from tea. J. Sci. Food Agric., 91: 1931-1939.
  54. Wakabayashi, C.; Numakawa, T.; Ninomiya, M.; Chiba, S.; Kunugi, H. (2012) Behavioral and molecular evidence for psychotropic effects in L-theanine. Psychopharmacology 2012, 219, 1099–1109. 
  55. White DJ, de Klerk S, Woods W, Gondalia S, Noonan C, Scholey AB. (2016) Anti-Stress, Behavioural and Magnetoencephalography Effects of an L-Theanine-Based Nutrient Drink: A Randomised, Double-Blind, Placebo-Controlled, Crossover Trial. Nutrients. 2016 Jan 19;8(1). pii: E53. 
  56. Zheng G, Sayama K, Okubo T, Juneja LR, Oguni I. (2004) Anti-obesity effects of three major components of green tea, catechins, caffeine and theanine, in mice. In Vivo.;18(1):55-62.