Formas naturais de acabar com os assovios, tinidos e zumbido nos ouvidos

Milhões de Americanos sofrem de zumbido no ouvido, uma condição conhecida por um "tinido no ouvido". Pessoas com zumbido severo podem ter problemas para ouvir, trabalhar ou mesmo dormir. As causas incluem exposição a ruídos ou certos medicamentos, principalmente remédios tipo Diazepam (benzodiazepinas), e anti-inflamatórios não esteroides, como aspirina e ibuprofeno. O zumbido no ouvido também pode ser um sintoma de outros problemas de saúde, como alergias, pressão alta ou baixa, tumores e problemas cardíacos, nos vasos sanguíneos, queixo ou pescoço.

Tratamento Natural do Zumbido no Ouvido

 A forma mais fácil de tratar o zumbido no ouvido é identificando e eliminando sua causa. No entanto, se o zumbido for causado por exposição a ruídos ou música alta, mergulho ou outros fatores que danificam os tímpanos, a recuperação se torna difícil. Alguns estudos mostraram que suplementos de magnésio podem ajudar nessas causas (150 a 250 mg, três vezes ao dia). Outros remédios relevantes incluem:

Zinco. Suplementos de zinco (20 a 30 mg por dia) podem aliviar ou eliminar o zumbido no ouvido em casos de deficiência de zinco, um fato comum em muitos casos de zumbido no ouvido.

Extrato de Ginko biloba (EGb). Resultados de estudos usando EGb no tratamento de zumbido no ouvido são contraditórios. Pessoas no início dos sintomas respondem melhor do que pessoas que já convivem com o sintoma há mais de três anos. A dosagem recomendada de EGb para zumbido no ouvido é de 240 a 320 mg por dia.

Vitamina B12. Quase metade dos pacientes com zumbido no ouvido têm deficiência dessa vitamina. Muitas pessoas com deficiência de vitamina B12 percebem a eliminação total do zumbido ao tomarem metilcobalamina, uma forma de B12 (ver barra lateral na pg. 26). Tome de 3.000 a 5.000 mcg diariamente por um mês e depois reduza para 1.000 mcg por dia para manutenção.

A promessa da Melatonina

Dois estudos recentes demonstraram que 3 mcg de melatonina por dia na hora de dormir podem melhorar os sintomas e a qualidade do sono. A pesquisa mais recente foi realizada no The Ohio State University Eye and Ear Institute e publicada na edição de julho de 2011 do Annals of Otology, Rhinology e Laryngology. Nesse estudo, 61 adultos com zumbido crônico no ouvido receberam aleatoriamente 3 mcg de melatonina ou placebo todas as noites por 30 dias, passando por um período de limpeza do organismo de um mês antes de mudar de tratamento. Resultados mostraram que a melatonina foi responsável pela redução no zumbido no ouvido e melhorou a qualidade do sono dos pacientes com zumbido crônico. A melatonina foi mais eficiente em homens com zumbido crônico dos dois lados e/ou com histórico de exposição a ruídos. Pesquisadores acreditam que a melatonina reduz o zumbido no ouvido melhorando a qualidade do sono. Isso é interessante porque o zumbido no ouvido é um efeito colateral para o qual são receitados remédios para dormir.

Você está com deficiência de vitamina B12?

De acordo com mercola.com, os seguinte sintomas estão associados à deficiência de vitamina B12:

  • Nevoeiro mental
  • Problemas de memória
  • Alterações no humor
  • Falta de motivação
  • Fadiga e falta de energia
  • Fraqueza muscular
  • Formigamento das extremidades

VITAMINA B12 EM DESTAQUE

O zumbido no ouvido não é a única condição ligada a baixos níveis desse nutriente

As fontes mais ricas em vitamina B12 são: fígado e rins, seguidos pelos ovos, peixe, queijo e carne. No entanto, a absorção da vitamina B12 requer a presença de um fator digestivo conhecido como fator intrínseco.

Estudos revelam que os níveis de vitamina B12 diminuem com o envelhecimento, e 40% das pessoas com 65 anos ou mais apresentam alguma deficiência. Isso acontece porque a secreção de fator intrínseco diminui quando envelhecemos. A deficiência de vitamina B12 pode ser desastrosa em qualquer idade, mas, nos mais velhos, pode levar a danos às capacidades mentais.

Um estudo examinou níveis de vitamina B12 no sangue de 100 pacientes geriátricos em tratamento de diversas doenças agudas e crônicas. A pesquisa descobriu que 11 deles possuíam níveis de vitamina B12 menores ou iguais a 148 pmol/L (o limite para deficiência de vitamina B12); 30 possuíam níveis entre 148 e 295 pmol/L; e 59 possuíam níveis acima de 296 pmol/L.

Após a avaliação inicial, os pacientes com níveis aceitáveis de vitamina B12 no sangue foram acompanhados por até três anos. (Aqueles que já apresentavam deficiência foram removidos do estudo e tratados.) O declínio anual de vitamina B12 para os pacientes com níveis iniciais maiores foi de 18 pmol/L. Entre os que apresentavam níveis iniciais menores, a média anual diminuiu mais de 28 pmol/L. Esses resultados indicam que exames para deficiência de vitamina B12 unidos a uma suplementação apropriada são indicados para a maioria dos idosos.

A metilcobalamina é a forma ativa e preferida de vitamina B12; no entanto, muitos suplementos contêm cianocobalamina e hidroxicobalamina convertidas em metilcobalamina pelo corpo. Pessoas mais velhas podem ter a habilidade de conversão reduzidas. Ao passo que a metilcobalamina aumenta a vida útil em animais, a cianocobalamina não apresenta nenhum efeito. A metilcobalamina também apresentou melhores resultados em experimentos clínicos e deve ser considerada a melhor forma de se obter benefícios específicos.

Eu recomendo que pessoas acima dos 65 (ou vegetarianos de qualquer idade) tomem de 1.000 a 3.000 mcg diárias de metilcobalamina. Essa alta dosagem melhora a absorção sem a ajuda do fator intrínseco.

Para determinar se um suplemento contém metilcobalamina ou cianocobalamina, você precisa ler a bula com atenção. Produtos de alta qualidade mostram o tipo de vitamina B12 na tabela de ingredientes. Muitas empresas também incluem  ‘metilcobalamina’ ou ‘metil B12’ na frente do rótulo.